Insula Deliciosa

Trabalhando a fotografia experimental em campo expandido, na série Insula Deliciosa, busco na estética “drag” a pluralidade de corpos em constante reconfigurações.  A proposta dialoga com a auto imagem e visibilidade, de como se ver e como ser vista. A construção da imagem a partir da desconstrução do gênero. Imagem-síntese de fabulações: uma imagem que resida entre o sonhar e ser. Aquela que expande o território pessoal para além da heteronormatividade.


Criar memórias enquanto vida. Na urgência do tempo, permitir fabular. Fabulações que produzem outras formas de imaginar o futuro, criam outras imagens que corporificam e encarnam as políticas identitárias, não para separar do resto, mas para englobar, partilhar espaços e produzir: paisagens de ecos e metáforas.

 

Para a documentação das imagens, utilizo uma linguagem híbrida (câmera digital + filtro analógico Cozo Mirage 52mm) com o intuito de ressaltar o caráter multiplicador das personas ali em questão, isolar os ruídos ao fundo, destacando a personalidade fotografada.

 

Aqui, apresento um recorte desta série, composta por imagens de corpos dissidentes, queer, distribuídos em blocos conceituais com o intuito de potencializar estratégias narrativas.

Técnica

Fotografia

Data

2019 — até a presente data

Local

Belo Horizonte/MG